Esqui em Zermatt

19-11-2009 12:18

A Medicina é uma actividade muito recompensadora emocionalmente, mas muito envolvente do ponto de vista pessoal. Para “fugir” um pouco a este ritmo por vezes temos que ter actividades alternativas...

A Urologia em particular implica um relacionamento muito próximo com o paciente. O facto de ser uma especialidade cirúrgica implica um envolvimento muito particular, pois muitas vezes sentimos a enorme confiança que é depositada em nós, e o medo de fazer algo menos bom tem o seu peso. Muitas vezes há alterações da vida pessoal e, principalmente, da vida familiar, devido ao ritmo de trabalho e à necessidade de estar disponível 24h por dia, para que tudo corra sobre rodas. Para “fugir” um pouco a este ritmo por vezes temos que ter actividades alternativas que nos façam passar algum tempo sem pensar na profissão e nas decisões clínicas a tomar. Actividades que nos permitam passar algum tempo com os amigos e família, longe das obrigações.

O esqui é um desporto que consegue cumprir este objectivo.

Tudo começou em 2001, quando durante um congresso em Davos (Suiça), aproveitámos uma pausa para experimentar e participar numa aula daquele “desporto estranho em que andamos com tábuas nos pés”. A primeira sensação foi de que era impossível controlar as ditas tábuas. Cada uma seguia o seu caminho; travar ou virar eram aventuras que habitualmente terminavam no chão. A primeira descida sem apoio do monitor revelou-se digna de qualquer filme de comédia, tais foram a peripécias, e quedas, para conseguir chegar ao fim (com neve em todos os refegos, diga-se).

Seguiram-se algumas horas de aulas, em anos seguintes, e em locais diferentes. As quedas foram-se tornando menos frequentes e o controlo das ditas “tábuas” foi melhorando. As viragens tornaram-se menos difíceis, mesmo em pistas inclinadas. A confiança foi melhorando lentamente, bem como a capacidade técnica. A descida de pistas a pouco e pouco mais difíceis tornou-se simples. Aquilo que chamávamos tábuas passou pouco a pouco a ser denominado por esquis e estes passaram a estar ligados aos pés e a cumprir as ordens (na maioria das vezes).

Actualmente o esqui é uma excelente opção para aliviar o “stress” e é impensável não fazer uma ou duas semanas por ano. O medo e a ansiedade de enfrentar as pistas mais inclinadas foram transformados num gozo e numa sensação de liberdade; a capacidade de poder controlar a velocidade e a trajectória permitem explorar trajectos e caminhos novos. Cada pista é um desafio a ultrapassar e a descobrir, por muito inclinada ou difícil que seja.

Associado a esta sensação de liberdade e de desafio, a melhoria da técnica permitiu uma outra opção: a de poder observar paisagens de uma beleza extraordinária e inacessíveis de outro modo. O contacto com áreas pouco modificadas pelo homem, em que a natureza controla o aspecto da paisagem que nos mostra, origina uma tranquilidade e uma capacidade de descontracção ímpar. As paisagens brancas, ponteadas de verde, são simplesmente fabulosas. A sensação de estar no “tecto do mundo” é quase real. Além de tudo isto o facto de podermos realizar estas actividades com alguns amigos e família com quem podemos partilhar estas “loucuras”, transformam estas semanas em algumas das melhores do ano.

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